segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

As lições da Sagrada Família

A família é uma realidade sagrada
O Papa João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.
O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).
Jesus habita com a família cristã. A presença do Senhor nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios; e Nossa Senhora ali o acompanha com a sua materna intercessão.
Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), Ele os quis “em família”. Por isso, a família é uma realidade sagrada.
Jesus começou sua missão redentora da humanidade na Família de Nazaré. 
A primeira realidade humana que Ele quis resgatar foi a família; Ele não teve um pai natural aqui, mas quis ter um pai adotivo, quis ter uma família, e viveu nela trinta anos. Isso é muito significativo. Com a presença d’Ele na família – Ele sagrou todas as famílias.
Conta-nos São Lucas que após o encontro do Senhor no Templo, eles voltaram para Nazaré “e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51). A primeira lição que Jesus nos deixou na família é a de que os filhos devem obedecer aos pais, cumprindo bem o Quarto Mandamento da Lei. Assim se expressou o Papa João Paulo II:
“O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, ‘Deus de Deus, Luz da Luz’, entrou na história dos homens através da família” (CF, 2)
Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205). E na sua mensagem de Paz, do primeiro dia do Ano Novo (2008) o Papa Bento XVI deixou claro que sem a família não pode haver paz no mundo. E o Papa fez questão de ressaltar que família é somente aquela que surge da união de um homem com uma mulher, unidos para sempre, e não uma união homossexual que dá origem a uma falsa família.
“A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).
A Família de Nazaré sempre foi e sempre será o modelo para todas as famílias cristãs. Acima de tudo, vemos uma família que vive por Deus e para Deus; o seu projeto é fazer a vontade de Deus. A Sagrada Família é a escola das virtudes por meio da qual toda pessoa deve aprender e viver desde o lar.
Maria é a mulher docemente submissa a Deus e a José, inteiramente a serviço do Reino de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). A vontade dela é a vontade de Deus; o plano dela é o plano de Deus. Viveu toda a sua vida dedicada ao Menino Deus, depois ao Filho, Redentor dos homens, e, por fim, ao serviço da Igreja, a qual o Redentor instituiu para levar a salvação a todos os homens.
José era o pai e esposo fiel e trabalhador, homem “justo” (Mt 1, 19), homem santo, pronto a ouvir a voz de Deus e cumpri-la sem demora. Foi o defensor do Menino e da Mãe, os tesouros maiores de Deus na Terra. Com o trabalho humilde de carpinteiro deu sustento à Família de Deus, deixando-nos a lição fundamental da importância do trabalho, qualquer que seja este.
Em vez de escolher um pai letrado e erudito para Jesus, Deus escolheu um pai pobre, humilde, santo e trabalhador braçal. José foi o homem puro, que soube respeitar o voto perpétuo de virgindade de sua esposa, segundo os desígnios misteriosos de Deus.
A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade. Mais do que nunca a família hoje está sendo destruída em sua identidade e em seus valores. Surge já uma “nova família” que nada tem a ver com a família de Deus e com a Família de Nazaré.
As mazelas de nossa sociedade –, especialmente as que se referem aos nossos jovens: crimes, roubos, assaltos, seqüestros, bebedeiras, drogas, homossexualismo, lesbianismo, enfim, os graves problemas morais e sociais que enfrentamos, – têm a sua razão mais profunda na desagregação familiar a que hoje assistimos, face à gravíssima decadência moral da sociedade.
Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada e uma vida digna, com esperança?
Como será possível construir uma sociedade forte e sólida onde há milhares de “órfãos de pais vivos”? Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.
A Família de Nazaré ensina ainda hoje que a família desses nossos tempos pós-modernos só poderá se reencontrar e salvar a sociedade se souber olhar para a Sagrada Família e copiar o seu modo de vida: serviçal, religioso, moral, trabalhador, simples, humilde, amoroso… Sem isso, não haverá verdadeira família e sociedade feliz.
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 7 de julho de 2014

MENSAGENS DOS DIA

Aquele que controla os outros pode ser forte, mas aquele que se domina é ainda mais poderoso
Lao Tsé
Não é fácil silenciar, mas às vezes é a melhor resposta
Autor desconhecido
Você não precisa ser melhor, o mais rápido, nem o mais esperto, você só precisa dar o melhor de si.
Autor desconhecido
Nem toda distância é ausência, nem todo silêncio é esquecimento…
Autor desconhecido
Se você acha que ama duas pessoas ao mesmo tempo, escolha a segunda. Porque se você realmente amasse a primeira, não teria uma segunda opção.
Johnny Depp
Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências
Pablo Neruda
Na vida tudo é relativo, um fio de cabelo na cabeça é pouco. Já na sopa é muito.
Provérbio popular
O sorriso, muitas vezes, é um abraço que se dá de longe
Autor desconhecido
Não adianta pintar o rosto e deixar o coração cinza
Autor desconhecido
Mantenha-se forte diante do fracasso e livre diante do sucesso
Jean Cocteau
O que você tem, todo mundo pode ter, mas ser o que você é ninguém pode ser
Clarice Lispector
A elegância é a unica beleza que não desaparece
Audrey Hepburn
Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras.
Marcel Proust
Ideias são como pulgas: saltam de uns para os outros, mas não mordem a todos
George Bernard Shaw
Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade
Raul Seixas
Não jogue fora o balde velho até se assegurar de que o novo segura água
Provérbio Sueco
Às vezes, não conseguir o que você quer é uma tremenda sorte
Dalai Lama
Decidir o que não fazer é tão importante quanto decidir o que fazer
Steve Jobs
Se me perguntarem qual o sentimento que considero mais bonito ou mais importante, vou abrir um sorriso e dizer: O correspondido!
Martha Medeiros

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Tipo de artes

A arte apresenta-se através de diversas formas como, a plástica, música, escultura, cinema, teatro, dança, arquitetura etc.


Existem várias expressões que servem para descrever diferentes manifestações de arte, por exemplo: artes plásticas, artes cênicas, arte gráfica, artes visuais, etc.

A inclusão de algumas formas de arte não foi muito consensual, mas com a evolução da tecnologia, esta é a lista mais comum nos dias de hoje:



·         Música;
·         Dança / Coreografia;
·         Pintura;
·         Escultura;
·         Teatro;
·         Literatura;
·         Cinema;
·         Fotografia;
·         Histórias em Quadrinhos;
·         Jogos de Computador e de Vídeo;

·         Arte digital.

A Arte em nossa vida


A arte acompanha os acontecimentos do mundo de acordo com sua época. Antes do surgimento da fotografia a arte era utilizada para representar o que se via. Com passar do tempo adquiriu formas pessoais, deixando de ser apenas uma representação para ser uma expressão do “artista”. É possível encontrar talentos para as artes em todas as classes sociais, seja nos adultos, nos adolescentes e nas crianças. Através das artes se resgatam as cidadanias, a interação social/familiar, a comunidade, a cultura de um povo, ocorrendo mudanças significativas no comportamento das pessoas.

Num mundo que tem se tornado cada vez mais materialista e freqüentemente nos torna passivos frente à tecnologia, a busca pela arte é a alternativa para sair da rotina, para ir ao encontro da beleza e da fantasia, fazendo-nos respirar de novo e repor nossas energias nos garantido o bem estar e o equilíbrio físico e mental.

Antigamente as pessoas somente procuravam a arte para ter uma profissão e seguir uma carreira: ser artista.

Pintura, teatro, escultura, escrever um poema, um livro, faz com que as pessoas expressem e extravasem as emoções. Ao mesmo tempo se permitem utilizar seus recursos internos e suas habilidades para dar forma ao material, seja argila, ferro, madeira, papel, um instrumento musical, uma peça teatral...

A atividade artística, seja qual for, abrange a habilidade em usar o cérebro para alterar, renovar, recombinar o aspecto da vida, da experiência acumulada. Implica em sentir o mundo com vitalidade e fazer um novo uso do que se percebeu. É expressar nossas vivências, nossos sonhos, conforme os sentidos e descobrir novas formas, segundo as quais a sociedade pode ser construída.


A arte vem se tornando importante aliada na recuperação da saúde física e mental, tanto que a medicina e a psicologia vêm a utilizando como coadjuvantes nos tratamentos para aliviar sintomas de diversas doenças, para superar a dificuldade de aprendizagem de crianças e adolescentes e controlar a hiperatividade.

A arte solicita da pessoa, introspecção reflexão, concentração, organização de idéias, pensamentos e forma hábitos de trabalho. A pessoa se educa.

Do ponto de vista psicológico, descobriu-se que ao se dedicar a uma atividade criadora, artística, a pessoa melhora sua auto-estima, baixa seu nível de angústia, de estresse e de ansiedade, possibilitando lidar de forma mais saudável e equilibrada com as dificuldades que se deparam no dia a dia. A ciência da psicologia recomenda: “a arte faz bem para a saúde física e mental”.

A importância da Arte


A arte é uma forma de o ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.

Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música, que é capaz de nos deixar felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.


Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e por movimentos ligados a ela, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna e qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixar com sua percepção de arte.


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mulher de 40

Sorriso bonito. Olhar de quem sabe
Um pouco da vida. Conhece o amor .E quem sabe uma dor
Guardada, escondida... Por experiência. Sabe a diferença
De amor e paixão. O que é verdadeiro. Caso passageiro
Ou pura ilusão... É jovem bastante
Mas não como antes. Mas é tão bonita
Ela é uma mulher .Que sabe o que quer. E no amor acredita...
Não quero saber. Da sua vida, sua história. Nem do seu passado. Mulher de Quarenta
Eu só quero ser. O seu namorado...
Não importa a idade. A felicidade. Chega um dia que vem
Se ela vive feliz. Ou espera de novo. Encontrar outro alguém...
Se ela se distrai. Uma lágrima cai. Ao lembrar do passado
Seu olhar distante. Vai por um instante. À um tempo dourado.
                                                     Roberto Carlos

ACHEI LINDO!


O AMOR


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Instrumentos Musicais

Instrumentos Musicais de Corda
São instrumentos musicais que soam através das vibrações das cordas.
Instrumentos Musicais de Percussão
São instrumentos musicais cujo som é obtido por meio da percussão (impacto), raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas.


Música: Um pouco de história

Os sons produzem uma sensação física em nós. 

Escutar é ser capaz de ir além do simples ouvir, é captar o sentido dos sons, perceber e compreender sua estrutura, sua forma, seu sentido, é prestar atenção e estar interessado naquilo que está ouvindo. E quanto maior o conhecimento de sons e de música, maior será nossa compreensão.

A palavra música, do grego mousikê, que quer dizer "arte das musas", é uma referência à mitologia grega e sua origem não é clara. Muitos acreditam que a música já existia na pré-história e se apresentava com um caráter religioso, ritualístico em agradecimento aos deuses ou como forma de pedidos pela proteção, boa caça, entre outros. Se pensarmos que a dança aparece em pinturas rudimentares da pré-história não é difícil acreditar que a música também fazia parte dessas organizações. Nessa época podemos imaginar que muitos sons produzidos provinham, principalmente, dos movimentos corporais e sons da natureza e, assim como nas artes visuais e na dança, a música começou a ser aprimorada utilizando-se de objetos dos mais diversos. Ainda para refletirmos sobre o assunto e reforçar a teoria sobre a música na pré-história basta lembrarmos da existência de tribos indígenas que mantêm total isolamento das sociedades organizadas e vivem ainda de forma rudimentar (paradas em um período da pré-história) e que possuem rituais envolvendo a música, utilizando a percussão corporal, a voz e objetos primários, básicos desenvolvidos para esse fim.

Antiguidade
Muitos historiadores apontam a música na antiguidade impregnada de sentido ritualístico e como instrumento mais utilizado a voz, pois por meio dela se dava a comunicação e nessa época o sentido da música era esse, comunicar-se com os deuses e com o povo. Observamos que, na Grécia, a música funcionava como uma forma de estarem mais próximos das divindades, um caminho para a perfeição. Nessa época, a música era incorporada à dança e ao teatro, formando uma totalidade, e ao som da lira eram recitados poemas. As tragédias gregas encenadas eram inteiramente cantadas acompanhadas da lira, da cítara e de instrumentos de sopro denominados aulos. Um destaque importante na antiguidade foi Pitágoras, um grande filósofo grego que descobriu as notas e os intervalos musicais.
Já em Roma a música foi influenciada pela música grega, pelos etruscos e pela música ocidental. Os romanos utilizavam a música na guerra para sinalizar ações dos soldados e tropas e também para cantar hinos as vitórias conquistadas, também possuía um papel fundamental na religião e em rituais sagrados, assim como no Egito, onde os egípcios acreditavam na "origem divina" da música, que estava relacionada a culto aos deuses. Geralmente os instrumentos eram tocados por mulheres (chamadas sacerdotisas). Os chineses, além de usarem a música em eventos religiosos e civis tiveram uma percepção mais apurada da música e de como esse refletia sobre o povo chegando a usar a música como "identidade" ou forma de "personalizar" momentos históricos e seus imperadores. 


Idade Média

Na Idade das Trevas ou Idade Média a Igreja tinha forte influência sobre os costumes e culturas dos povos em toda a Europa. Muitas restrições eram impostas e, por essa razão, observamos o predomínio do canto gregoriano ou cantochão, porém houve um grande desenvolvimento da música mesmo com o direcionamento da igreja nas produções culturais e nessa fase a música popular também merece destaque com o surgimento dos trovadores e menestreis. É importante citar, na Idade Média, Guido d'Arezzo, um monge católico que "criou a pauta de cinco linhas, na qual definiu as alturas das notas e o nome de cada uma (...). Nasciam, assim, os nomes das notas musicais que conhecemos: dó,ré, mi, fá, sol, lá e si." (LDP, p.264).

Renascimento

Nesse período, na Europa, cresce o interesse pela música profana (que não era religiosa). A música também é trabalhada em várias melodias, porém ainda as melhores composições musicais dessa época foram feitas para as igrejas.

Barroco

A música barroca foi assim designada para delimitar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte do compositor, maestro e instrumentista Johann Sebastian Bach. A música barroca foi muito fértil contendo elaborações, brilhantismo e imponência não vistos anteriormente na história da música, fato esse, talvez, devido à oposição aos modos gregorianos até então vigentes. A criação aflorou no período barroco e diversos gêneros musicais foram criados. O Som:

Classicismo
Nesse período, a música instrumental passa a ter maior destaque, adquirindo "porte", elegância e sofisticação. São sons suaves e equilibrados. Nesse período criou-se, ainda, a sonata, e os espetáculos de ópera passam a ter um brilho maior, bem como as orquestras se desenham e passam a ter grande relevância.


Romantismo

Diferente da música no classicismo, que buscava o equilíbrio, no romantismo a música buscava uma liberdade maior da estrutura clássica e uma expressão mais densa e viva, carregada de emoções e sentimentos. Os músicos, nessa fase, se libertam e visam, por meio da música, exprimir toda sua alma.


Música no século XX

Podemos dizer que, esse período, para a música, foi uma verdadeira REVOLUÇÃO. O entusiasmo foi grande, inovações, criações,novidades, tendências, gêneros musicais apareceram. Foi um período rico para a música, impulsionado pela rádio, e pelo surgimento de tecnologias para gravar, reproduzir e distribuir essa arte.No início do século XX, o interesse por novos sons fez os compositores incorporarem uma grande quantidade de instrumentos e objetos sonoros à música. Compositores como Leroy Andersen, que compôs uma obra para máquina de escrever e orquestra, Hermeto Pascoal que criou músicas com sons produzidos por garrafas, ferramentas, conversas e grunhidos de porcos e OttorinoRespighi, que escreveu uma obra para orquestra e rouxinou intitulada "Pinheiros de Roma".Todos os sons podem ser aproveitados em música, pois oferecem muitas possibilidades de enriquecer uma composição.

fonte:http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=31

ELEMENTOS FORMAIS

TIMBRE

O Timbre é a “cor” do som. Aquilo que distingue a qualidade do tom ou voz de um instrumento ou cantor, por exemplo, a flauta do clarinete, o soprano do tenor.

Cada objeto ou material possui um timbre que é único, assim como cada pessoa possui um timbre próprio de voz, tão individual quanto as impressões digitais. 

INTENSIDADE

A intensidade é a força do som, também chamada de sonoridade. É uma propriedade do som que permite ao ouvinte distinguir se o som é fraco (baixa intensidade) ou se o som é forte (alta intensidade) e ela está relacionada à energia de vibração da fonte que emite as ondas sonoras.
Ao se propagar, as ondas sonoras transmitem energias que se espalham em todas as regiões. Quanto maior é a energia que a onda transporta, maior é a intensidade do som que o nosso ouvido percebe. É semelhante ao que habitualmente chamamos de volume. 
A intensidade sonora é a força com que as ondas sonoras empurram o ar e é medida em uma unidade chamada bel, em homenagem ao cientista inglês Granham Bell, o qual fez estudos que culminaram com a invenção do telefone. No entanto, os submúltiplos do bel são mais utilizados: 1 decibel = 1dB = 0,1 bel.
A partir de 140db aparece o chamado limite da dor ao ouvido humano: o som é dificilmente suportável pelo ouvido e pode causar lesões no sistema auditivo.

ALTURA

É por meio da altura que podemos distinguir um som agudo (fininho, alto), de um grave (grosso, baixo). A altura de um som musical depende do número de vibrações.
As vibrações rápidas produzem sons agudos e os lentos sons graves.
São essas vibrações que definem cada uma das notas musicais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si; assim, a velocidade da onda sonora determina a altura do som, por isso cada nota tem sua frequência (número de vibrações por segundo).
A altura de um som pode ser caracterizada como definida ou indefinida. Em ambos os casos, os sons podem ser agudos ou graves.
Os instrumentos de altura indefinida são incapazes de produzir uma melodia, visto que a maioria deles emite um só som, que a voz humana ou outro instrumento de altura definida não conseguem imitar. 

 As diversas durações são utilizadas em combinação com uma regularidade básica chamada de pulso ou pulsação. Essas variações são comumente chamadas de ritmo.
Alguns sons possuem ressonância curta, isto é, continuam soando por um breve período de tempo, como o som dos tambores, e outros tem ressonância longa, como os sons dos sinos que permanecem soando por um período de tempo maior.

HARMONIA

Harmonia é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No nosso exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma agradável, harmoniosa, melhor será a música. 

MELODIA

É uma sequência de sons em intervalos irregulares.
A Melodia caminha por entre o Ritmo.
A Melodia normalmente é a parte mais destacada da Música, é a parte que fica a cargo do Cantor, ou de um instrumento como Sax ou de um solo de Guitarra e etc. Sempre que ouvir um Solo - notas tocadas individualmente - você estará ouvindo uma Melodia.

RITMO

Ritmo é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona.
Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música. 

Projeto: "Arte por toda parte" 2018